Brasília Arthur Lira cancela presença em ato para lembrar 8 de janeiro Presidente da Câmara alega problema de saúde na família

Presidente da Câmara alega problema de saúde na família

Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cancelou a
participação na cerimônia marcada para esta segunda-feira (8), no
Congresso Nacional, que marca o primeiro ano dos atos golpistas de 8 de
janeiro. De acordo com a assessoria da Câmara, o presidente da Casa
informou que cancelou a presença devido a um problema de saúde na
família.

Em uma rede social, Lira comentou sobre a invasão das sedes dos Três
Poderes, em Brasília. De acordo com o deputado, o ataque e depredação
contra o Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) “merecem
ser permanentemente repudiados”.

“Todos os responsáveis devem ser punidos com o rigor da lei, dentro do
devido processo legal. A liberdade de manifestação e o direito
fundamental de protestar jamais podem se converter em violência e
destruição. Devemos sempre celebrar a democracia e cuidar do futuro de
nosso país”, escreveu.

Lira acrescentou que a Câmara tem dado exemplo por meio do diálogo, da
busca de consensos e do respeito às minorias. O presidente da Casa ainda
relembrou os projetos aprovados no último ano, como o arcabouço fiscal
e a reforma tributária.

“Todos esses avanços são a prova viva de que a democracia, exercida por
cada um dos três poderes nos termos delimitados pela Constituição, é o
único caminho possível para o desenvolvimento, prosperidade, geração de
emprego e renda e bem-estar dos brasileiros e brasileiras”, finalizou.

Proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ato pela democracia
desta segunda-feira deve contar com a participação dos presidentes do
Congresso Nacional e STF, além de parlamentares, governadores,
representantes da sociedade civil e do Poder Judiciário. O Congresso
Nacional espera reunir cerca de 500 convidados para a solenidade.

A Câmara dos Deputados inaugurou nesta segunda-feira uma exposição
para marcar a data do 8 de janeiro. A mostra é composta por fotos do dia
da invasão e exposição de objetos danificados pelos golpistas que, na
tarde daquele domingo, marcharam pela Esplanada dos Ministérios
pedindo a anulação da eleição presidencial de 2022 por meio de um golpe
militar.

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